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Uma apologia contra "A Cabana" ou Heresias, mesmo que belas, são heresias!



Salve Roma!

Caríssimos, vocês certamente já leram/assistiram ou pelo menos ouviram falar desse livro que virou filme recentemente e está bombando nas ondas da popularidade por aí, inclusive e infelizmente, entre os católicos... 




Mas vejamos só umas coisinhas a respeito dessa "admirável obra do departamento de metafísica da merda" (como bem diz um professor meu do curso de Filosofia, quando se refere a livros assim)... 
Primeiramente trago aqui um desabafo de um católico que analisou a obra e sua fama entre os membros da Igreja de Cristo:
"Ás vezes impressiona a Incapacidade que muitos tem de não perceber, dentro daquilo que estão lendo, onde tem verdade ou não.Alguns não conseguem ver nada errado onde qualquer olhar mais atento percebe tudo!"

1º: O livro/filme não é católico!

Na verdade nem cristão é e muito menos religioso (já que é altamente hostil com a ideia de existirem religiões) ... Trata-se apenas de uma bela obra poética que floreia muito bem a relação do homem (personagem Mack) com "Deus" (no caso, a "trindade" muito louca que o autor inventou)... 
Na vera, vera mesmo, a referida obra tem é muita coisa contrária à nossa Fé católica e é basicamente uma apologia ideológica ao esvaziamento de pontos essenciais da fé cristã... 
A editora (baita porcaria diga-se de passagem) tem até então que eu conheça apenas um livro que vale realmente apenas ler entre os seus chamados "clássicos" que O Monge e o executivo...  
E o escritor é claramente e grandiosamente influenciado pelas viajadas da Nova Era e por um Esoterismo relativista que chega dá uma agonia em quem tem fé...



2º: Tem absurdos erros teológicos em todas as páginas...

Os mais gritantes e perturbadores são:
* Mostra Jesus como todo e apenas humano (nada de todo homem e todo Deus como diz a nossa Fé bimilenar) e que sendo assim, ele apenas com muita fé foi um grande crente temente a Deus ( nem as testemunha de jeofá ou mesmo os maometanos "viajam" tanto assim em relação ao Verbo divino feito homem, gerado não criado...) e assim desclassifica suas curas e milagres, foi "Deus" agindo nele simples humano fiel, diz o enredo... 
* Mostra o pecado como uma punição já ( bichinho do homem então né? obrigado, predestinado a pecar sem a mínima culpa...) e sendo assim o pecado não é mau e conclui-se então que o inferno não existe, pois "Deus" não poderia punir o inocente homem que nada fez de mal...
* Diz que o Pai foi crucificado com o Filho e nossa Fé diz bem diferente né? Pois o Verbo se fez homem - Deus verdadeiro de Deus verdadeiro... - e se entregou por nós sendo obediente até a morte de cruz... O Pai, por sua vez, consentiu (permitiu) que isso acontecesse e muito sofreu com isso, todavia, Ele não foi pregado na cruz em momento algum... 
* Afirma que Jesus não quis e não quer religião (o "Cristo" do livro/filme é um irreligioso relativista) e assim sendo a existência de instituições religiosas não passa de vaidade humana e é irrelevante... Enquanto isso o Jesus de verdade nasceu, viveu e morreu como judeu (religiosamente falando) e deixou fundada em Pedro a Sua Igreja (Una, Santa, Católica  e Apostólica)... 
* Diz que o homem foi criado para ser amado ( Nem aquela maçante música do "Como Zaqueu..." vai tão longe, pois "viaja" dizendo que devemos amar só Deus), a Palavra diz bem diferente não? O homem deve primeiro amar a Deus sobre todas as coisas (para isso foi criado) e então amar ao próximo como a si mesmo... 



3º: E ainda tem outras "doidiças bem doidas"...


  • O "Pai" (que é uma mulher negra) tem cicatrizes alusivas à crucificação como se não fosse apenas espírito...
  • É um "deus funkeiro" que dança (numa tentativa ridícula de deixar "Deus mais humanizado") e relativiza tudo...
  • O "Jesus" da estória ás vezes não repousou na vontade de Deus e desobedeceu-lhe como humano que era (Sim! Você leu isso! Não foi um erro de digitação...)...
  • Esse "Pai mãe" da poética obra chama categoricamente os homens de idiotas (sendo que Jesus disse que isso era um xingamento digno de condenação) e por aí vai...



Bem, esse gif final traduz bem a minha sensação quando cheguei na metade do referido livro (que só não tostei no fogo reservado às heresias porque era PDF)... 

É uma baita obra literariamente falando (um best-seller), porém isso não faz desse livro/filme algo bom... O potencial para gerar confusão nos desavisados e desatentos (os de fé fraca, sem base...), reforçar ideias erradas em quem já está tendendo à heresiar por aí e a propagação de inverdades como se fosse teologia é algo de preocupante e combatível... 

Enfim, concluo dizendo que quem quiser ler e assistir que o faça, mas o faça com olhar e raciocínio de cristão católico, pelo amor de Deus, ou é melhor passar pro lado do relativismo da Nova Era de uma vez por todas!

Quem encontra Deus nas Escrituras, na Igreja, nos irmãos e na própria vida, não precisa procurá-lo num cabana de belas heresias... 
Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat! – 
Vive Christus Rex!


Até o próximo post irmãos! Salve Maria!


Fontes: Google imagens
http://blog.comshalom.org/carmadelio/1947-a-cabanaqual-deus-fala-o-livro
http://cleofas.com.br/a-cabana-poesia-com-heresia/

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