Era apenas um católico comum que viveu a santidade ordinária de uma maneira extraordinária... Viva Chesterton!

Salve Roma!

Polemista? Apologista? Filósofo? Romancista?

Quem foi GKC?

Era 29 de maio de 1874, quando em Kensigton (Londres) no Reino Unido, nasceu um tal de Gilbert Keith Chesterton...

Mais conhecido como G. K. Chesterton, foi um escritor inglês, poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo, biógrafo, literário e crítico de arte. Chesterton é muitas vezes referido como o "príncipe do paradoxo".

Inicialmente, era anglicano "por nascimento", todavia, após conhecer a Igreja de Cristo, dos apóstolos e mártires, se converteu a ela em 1922, e os níveis de mitagem foram atualizados...

Escreveu mais de 90 livros, centenas de poemas, aproximadamente 200 contos e inúmeros artigos, ensaios e obras menores...

Destaque para as suas três consideradas obras-primas:

E principalmente, sua obra mais famosa até hoje: a série de romances do precursor do Sherlock Holmes, o padre detetive...

Enfrentou sem o mínimo temor os grandes intelectuais de sua época, seja cara a cara em debates incríveis, seja com seus escritos sublimes e certeiros...

Teve a coragem, a macheza, de ousar contradizer os "deuses" queridinhos do século: Marx, Nietzsche, Freud e Darwin...

Fez "profecias" inacreditáveis (parecia que ele havia vindo ao nosso tempo e voltado para escrever o que vira)...

Teve um feliz e santo matrimônio com a Francis Blogg, não tiveram a oportunidade de ter filhos biológicos, embora acabassem considerando e tratando a sua secretária Dorothy como se fosse uma...

(G. K. era um gigante de 2,09 metros de altura e pesava uns 140 quilos...)

Contribui e ainda contribui muito com sua magnífica obra para a conversão de ateus, agnósticos, cristãos e até mesmo de católicos (que estão em crise, eu mesmo já fui ajudado e muito)...

Chesterton morreu em 14 de junho de 1936, em sua casa de Beaconsfield, Buckinghamshire... Já em vida e cada vez mais após a morte, carrega consigo uma larga e justa fama de santidade...

Não é a toa que em 2013, o Bispo de Northampton (Inglaterra), Dom Peter Doyle, iniciou a investigação a nível diocesano para determinar se começaria o processo de beatificação e canonização do escritor inglês, o que gerou grande alegria entre muitos fiéis no mundo inteiro...

Entre seus admiradores e devotos, podemos destacar: C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, Dom Fulton Sheen, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e Francisco...
Foi inclusive, este último, ainda arcebispo de Buenos Aires que aprovou a oração privada que pede a beatificação do jornalista inglês:

Deus Nosso Pai,
Tu que enchestes a vida de teu servo Gilbert Keith Chesterton com aquele sentido de assombro e alegria, e lhe deste aquela fé que foi o fundamento de seu incessante trabalho, aquela esperança que nascia de sua perene gratidão pelo dom da vida humana, aquela caridade para com todos os homens, particularmente em relação aos seus adversários; faz com que sua inocência e seu riso, sua constância em combater pela fé cristã em um mundo descrente, sua devoção de toda a vida pela Santíssima Virgem Maria e seu amor por todos os homens, especialmente pelos pobres, concedam alegria àqueles que se encontram sem esperança, convicção e ardor aos crentes tíbios e o conhecimento de Deus àqueles que não tem fé.
Rogamos-te que nos outorgue os favores que te pedimos por sua intercessão, (e especialmente por...), de maneira que sua santidade possa ser reconhecida por todos e a Igreja possa proclamá-lo Beato. Tudo isto pedimos-te por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Sua Santidade, o Papa Pio XI, através do Cardeal Eugenio Pacelli – futuro Pio XII -, escreveu por meio de um telegrama: “O Santo Padre está profundamente consternado com a morte de Gilbert Keith Chesterton, devoto filho da Santa Igreja, dotado defensor da Fé Católica. Sua Santidade oferece paternais condolências ao povo da Inglaterra, promete orações pelo falecido amigo e outorga sua Benção Apostólica” . Chesterton recebeu o título de Fidei Defensor, que havia sido concedido por Leão X ao rei Henrique VIII antes deste se rebelar contra a Igreja.

Se ele será canonizado, ou pelo menos beatificado um dia, não sabemos, Deus sabe!
Todavia, dada a sua importância é certo que ele ajudará ainda muito na difícil empreitada de reconstrução do mundo...

E respondendo as perguntas do início: Ele é bem mais que isso!