São Policarpo... Mártir da Igreja primitiva, que tem muito a nos dizer em dias de tanta frouxidão!
Salve Roma!
Em tempos de tanto relativismo e covardia, nada melhor que lembrar um grande exemplo de homem de Deus:
São Policarpo de Esmirna, que tem sua memória litúrgica celebrada pela Igreja no dia 23 de fevereiro...
Sua vida...
São Policarpo nasceu em 69 na Ásia Menor (atual Turquia), de uma família cristã da burguesia...
Foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista (ou seja, recebeu o dom da "mitagem apostólica" quando a Águia impôs as mãos sobre ele - hehehe)...
Ele teve a grande honra de conviver com os apóstolos (verdadeiras relíquias da Igreja nascente) e foi um dos grandes elos entre a Comunidade Primitiva e a Greco-romana...
E ainda foi amigo pessoal (além de irmão na fé) de Santo Inácio de Antioquia (outro mito lendário da Patrística)...
Bispo zeloso e sempre preocupado em fortalecer a fé do seu rebanho, ele é sem nenhuma dúvida, um grande exemplo para muitos bispos de hoje...
Escreveu muitas cartas, porém a única que chegou até nós (foi preservada) foi uma aos Filipenses, datada do ano 110... Nesta carta exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada na vida e no trabalho diário dos que se dizem cristãos...
(Isso é bem perene né? Visto que hoje temos muitos "cristãos apenas de nome" e ainda "católicos de IBGE")
"A Igreja de Deus que vive como estrangeira em Esmirna, para a Igreja de Deus que vive como estrangeira em Filomélio e para todas as comunidades da santa Igreja católica que vivem como estrangeira em todos os lugares. Que a misericórdia, a paz e o amor de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo sejam abundantes." (Trecho de sua Carta, Fonte: Padres Apostólicos, Volume I, Coleção Patrística. Ed. Paulus.)
Seu martírio...
Três dias antes de ser preso, durante a perseguição de Marco Aurélio, ele teve uma visão do martírio que logo sofreria por sua fidelidade ao Senhor dos senhores... E avisou aos seus mais próximos que seria morto pelo fogo...
Quando foi preso estava rezando... E diante da insistência dos perseguidores para que renegasse a Cristo, disse:
“Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão”!
Acabou assim então sendo condenado à morte e ele mesmo subiu na fogueira, testemunhando ao povo que assistia:
“Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”
Entretanto a sua visão profética não se cumpriu, pois a fogueira não conseguiu queimar seu corpo... Apenas depois que os carrascos o mataram ferindo-o com espadas é que seu corpo foi atingido e exalou um odor de pão cozido ao ser queimado...
Enfim caríssimos ermões, em tempos de infidelidades e frouxidões espirituais e tal, que o exemplo ímpar de São Policarpo nos inspire a coragem de ser de Jesus até a morte se preciso (pois a morte por ele é vida, e vida eterna!)
São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue...
Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat! –
Vive Christus Rex!
Vive Christus Rex!
Até o próximo post irmãos! Salve Maria!
Fontes: Google imagens
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Franciscanos.org
CancaoNova.com
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