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Et Verbum caro factum est et habitavit in nobis... (João 1, 14)




Salve Roma!

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...        João 1, 14




Estamos nos aproximando do Natal do Senhor, e após essas quatro semanas do Advento, estamos preparados pra receber o Menino Deus que virá... Será?  Será que vivemos o Advento da maneira correta? Qual o verdadeiro sentido do Nascimento de Jesus para nós? Será que realmente lhe damos a devida importância?

O Natal é bem mais que ceia, troca de presentes e Papai Noel, é a Encarnação do próprio Deus, e isso exige de nós a , elemento fundamental para celebrá-lo com o seu verdadeiro sentido. O Catecismo da Igreja Católica (§463) nos diz: A fé na Encarnação verdadeira do Filho de Deus é o sinal distintivo da fé Cristã: “Nisto haveis de reconhecer o Espírito de Deus: Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus” (1Jo 4, 2).


Bye Bye Papai Noel




E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus, e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Símbolo Niceno – Constantinopolitano



Mas... “por nós, e pela nossa salvação”. Por quê?

Deus em sua infinita bondade, querendo dividir seu imenso amor criou a humanidade para viver juntos uma bela história! Criou o mundo e os seres que o povoam (Gn 1, 1-25; Sl 24), criou o Homem e lhe deu poder sobre todas as criaturas (Gn 1, 26-30). Deus e o Homem viviam na mais bela ternura, até o pecado entrar no mundo, fazendo o Homem rejeitar a amizade plena com Deus. Pela sua prepotência e ambição, o Homem passa a viver como ovelha sem pastor.

Deus, porém, buscando sempre restabelecer a amizade, coloca pessoas na história para servirem de sinal, guiando o povo de volta. Aí entram os Patriarcas: a Aliança que Deus faz com Abraão e suas promessas, seguida de Isaac, seu filho. A história de Isaac é continuada pelos seus filhos Jacó e Esaú, da qual Jacó se torna o sucessor direto e tem seus doze filhos dos quais é constituído o povo israelita que se tornariam escravos no Egito. Surge Moisés para libertar o povo passando pelo Mar Vermelho, e com a sua morte Josué conquista a Terra Prometida... E passando pelos Juízes, Reis e Profetas eis que o povo ainda continuava afastado de Deus com suas perversões...

O Senhor sempre querendo nosso bem e sempre nos querendo de volta. Depois de ter “usado todos os recursos”, Ele envia-nos Seu Filho Único.




 Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher...
Gálatas 4, 4




Mesmo com toda a sua infidelidade, o povo sempre foi o grande amor do Pai Misericordioso que nunca desistiu de dar chances e mais chances, chegando a entregar seu próprio filho: Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3, 16). Com o Nascimento do Salvador, é inaugurada então, a nova criação e Ele mesmo é o novo Adão, Aquele que tudo domina!

Nascido de uma mulher... Da forma mais extraordinária possível! A Virgem que mereceu portá-lo em seu ventre deu à luz e permaneceu virgem. E em vista dos méritos do Redentor a mesma Virgem foi concebida sem o pecado original para que assim Ele não fosse contaminado pela culpa do antigo Adão.

Apesar de ser Todo-poderoso, humilhou-se. Sendo Deus se fez homem, sendo Onipotente se fez pobre e indefeso, nascendo numa estrebaria, um cocho, um lugar inadequado a uma criança, sendo rejeitado e perseguido desde os primeiros instantes de sua encarnação, tendo que fugir para o Egito.  Desse modo fez com que os orgulhosos, poderosos e ricos perdessem o sentido de viver da forma que viviam: prepotentes e autossuficientes, mergulhados na hipocrisia.



O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.
 Lucas 2, 11



O nascimento de Cristo é a inauguração da Nova Aliança de Deus com a humanidade, motivo de grande júbilo. Como disse o Cardeal Alfonso Lopez Trujillo: “Quando a manjedoura de Belém se encheu de luz, de aleluia, dos cânticos dos pastores, elevou-se um canto de alegria e de esperança pelo dom e ternura de Deus na vida humana”.

O Senhor veio nos resgatar das trevas e instaurar o Seu Reino entre os povos. O Cântico de Zacarias (Lc 1,68-79) exprime bem o sentimento dos cristãos no dia de Natal, Cântico que a Igreja eleva todos os dias ao nascer do sol:


Bendito seja o Senhor Deus de Israel,
porque a seu povo visitou e libertou;
 e fez surgir um poderoso Salvador
na casa de Davi, seu servidor,

como falara pela boca de seus santos,
os profetas desde os tempos mais antigos,
para salvar-nos do poder dos inimigos
e da mão de todos quantos nos odeiam.

Assim mostrou misericórdia a nossos pais,
recordando a sua santa Aliança
e o juramento a Abraão, o nosso pai,
de conceder-nos que, libertos do inimigo,
a ele nós sirvamos sem temor
em santidade e em justiça diante dele,
enquanto perdurarem nossos dias.

Serás profeta do Altíssimo, ó menino,
pois irás andando à frente do Senhor
para aplainar e preparar os seus caminhos,
anunciando ao seu povo a salvação,
que está na remissão de seus pecados;

pela bondade e compaixão de nosso Deus,
que sobre nós fará brilhar o Sol nascente,
para iluminar a quantos jazem entre as trevas
e na sombra da morte estão sentados
e para dirigir os nossos passos,
guiando-os no caminho da paz.


Preparemos nosso coração para receber o Menino Deus que vai nascer, e cientes do amor do Pai possamos viver uma vida nova. Que possamos renascer com Jesus e viver em plena comunhão com Deus!

Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat! – 
Vive Christus Rex!


Até o próximo post irmãos! Salve Maria!


Fontes:

Bíblia Católica Ave Maria
Catecismo da Igreja Católica
http://www.liturgiadashoras.org/


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